sábado, 31 de outubro de 2009

Esse é pra mim feito por uma super amiga que é 11 e me faz lembrar que a amizade é ouro em sentimento


Homenagem a um anjo


De poetisa para poeta
De escritora para escritor
De amiga para amigo

São muitas as palavras a serem ditas
muitos versos a escrever
para te fazer um homenagem...
Mas o que poderia ser dito neste humilde poema
nestes singelos versos?

Quais palavras poderiam ser escritas para te engrandecer?
Quais palavras poderiam ser escritas para te fazer inesquecível?
Quais palavras poderiam ser escritas para te tornar imortal?
Quais palavras?

Perguntas que não possuem respostas,
por simples motivos:
Teu coração é tão grande que te torna maior que o universo
Então não poderia eu te engrandecer, pois você já é grande...
Você é amigo fiel, possui em sua áurea uma luz brilhante
da qual ilumina a você e a todos em sua vida, é uma luz que não se apaga da lembrança
Então não poderia eu te fazer inesquecível, pois você já é inesquecível...
Sua alma é tão deslumbrante, tão engrandecida, tão iluminada
são poucos os q a conhece, mas são todos os que a sentem
sua alma permanecerá em toda uma vida, em toda um história, viverá para sempre
Então não poderia eu te tornar imortal, pois você é muito mais que um imortal...
Você é um Anjo...
Que mesmo sem asas...
Nos ensina a voar...
Nos ensina a sonhar...
Anjo
Que veio para fazer parte de toda a nossa história...


ass: Andrielle

Idéias...


Daniel A. dos Santos


Na contramão doa minha filosofia
De vida
Paralelo ao meu jeito de ser
Ultimo romântico,
Talvez, pode ser

Sei que essa indecisão não faz bem pra mim
Mas eu não sou santo
Não sou puro o bastante pra ser
Só quero ser protetor
Um respaldo amigo
Pra amparar a dor

Mas a coisa certa a se fazer
Não esta só em mim
Cabeça por cabeça
Ninguém pensa assim
Do mesmo jeito que eu
E aí vem a indecisão
O ponto de interrogação
Ambulante perambulando por aí
Eu não sei até que ponto devo intervir
Ou deixar solto

Pois bem a corrente esta bem presa na minha mão
E eu não tenho mais pra onde ir
Idéia por idéia
É bem melhor eu ficar aqui

A luz



Daniel A. dos Santos

Reluz
Brilha,traduz tudo que existe de bom
Iluminada, pura... divina
Olhos azuis como o céu
Do seu olhar fascinante
Ao seu jeito de falar
Tão gostoso como mel

Espécie de amiga
Que não existe em qualquer lugar
Espécie de gente
Coisa rara, diamante lapidado a brilhar

Sempre com sorriso aberto
Um ombro amigo pra dar
E um paraíso certo
Pra vida melhorar
Daquelas que você pode contar sempre
E sempre mais ela tem pra te dar

Seja La o que for
Como for
Tem uma luz que brilha
Mais forte logo ali
E essa luz tem nome
Chama-se dry

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

BORALÁ (criolo brasileiro)


Sandra de Sá/ Gabriel o pensador

Boralá pra quadra
Boralá pro baile (2x)

Sou crioulo preto brasileiro
Esparramado pelo Rio de Janeiro
Meu filho foi parar no estrangeiro
Em nome da ordem e do progresso
Desse meu país inteiro
To na praia, na baixada,
To na zona oeste, eu to no gueto,
Me comunico por tambor ou por qualquer outro e-mail
Minha gente swingueira canta tudo, de todo jeito
Na senzala não tem aula
O tempo inteiro é pra viver
E aprender ser humano

Boralá pra quadra, boralá pro baile

Sou crioulo preto brasileiro
Esparramado pelo Rio de Janeiro
Meu filho foi parar no estrangeiro
Em nome da ordem e do progresso de meu país inteiro (manda)

Vai moleque, cem, mostra de onde vem
Não tem pra ninguém
Manda bem, vai moleque mil, vai moleque cem,
Que vem do Brasil,
Ta no jogo, ta no jogando,
Ta no palco, ta no campo,
Crioulo preto, crioulo pardo, crioulo branco,
É só questão de melanina,
Diz crioulo, não discrimina,
Arroz feijão, café com leite,
Diz se não combina?
Preto e branco, lado a lado, nem embaixo, nem em cima,
Atração de imã, energia de pilha alcalina,
Lança perfume no cangote da menina,

To em cada esquina, to em cada street,
To em cada rima, no balanço desse beat,
Explode a dinamite de paz e amor,
Brasileiro com orgulho, com orgulho e com a cor,
Não importa se a cor é essa ou aquela,
Crioulo black, crioulo white, crioulo yella
Nossa hemoglobina é verde e amarela,
Quem não vê assim pra mim é só seqüela
De Luanda e Benguela saíram as caravelas dos nossos ancestrais
Água mole em pedra dura tanto bate até fura
E se mistura e cada vez mistura mais,
cada vez mistura mais, mistura mais cada vez,
É assim que a gente faz, foi assim que Deus nos fez

Crioulo doido do samba,
Meio africano, meio índio, meio português
Minha gente ta ralando, minha gente ta rolando mundo adentro,
Nosso som firmando ponto escancarando,
Ninguém faz arte como a gente

Boralá pra quadra, boralá pro baile
Respeito, paz e amor urgente
Na senzala não tem aula
O tempo inteiro é pra viver
E aprender ser humano

Boralá pra quadra, boralá pro baile
Boralá pra quadra, boralá pro baile
Boralá pra quadra, boralá pro baile
Boralá pra quadra, boralá pro baile

Eu criolo, tu criolas, nós criolos criolamos, criolados também,
Eu criolo, tu criolas, eu, tu, ele, nós, vós, eles criolamos também
Eu criolo, tu criolas, Eu criolo, nós criolos criolamos, eu, tu, ele, nós, vós, eles, eu, tu, eles, nós, vós, eles, nós, vós, elas, nós criolos criolamos criolados também

Boralá pra quadra, boralá pro baile
Boralá pra quadra, boralá pro baile
Boralá pra quadra, boralá pro baile
Boralá pra quadra, boralá pro baile

Sobradinho


Composição: Sá / Guarabyra

O homem chega e já desfaz a natureza
Tira a gente põe represa, diz que tudo vai mudar
O são francisco lá prá cima da bahia
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
E passo a passo vai cumprindo a profecia
Do beato que dizia que o sertão ia alagar

O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão

Adeus remanso, casa nova, sento-sé
Adeus pilão arcado vem o rio te engolir
Debaixo d'água lá se vai a vida inteira
Por cima da cachoeira o gaiola vai subir
Vai ter barragem no salto do sobradinho
E o povo vai se embora com medo de se afogar

O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Virou

Adeus remanso, casa nova, sento-sé
Adeus pilão arcado vem o rio te engolir
Debaixo d'água lá se vai a vida inteira
Por cima da cachoeira o gaiola vai subir
Vai ter barragem no salto do sobradinho
E o povo vai se embora com medo de se afogar
O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia

O mar também vire sertão
Vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão

Remanso, casa nova, sento sé, pilão arcado, sobradinho
Adeu, adeus
Remanso, casa nova, sento sé, pilão arcado, sobradinho
Adeu, adeus
Remanso, casa nova, sento sé, pilão arcado, sobradinho
Adeu, adeus
Remanso, casa nova, sento sé, pilão arcado, sobradinho
Adeu, adeus

Mutirão De Amor


Composição: Sombrinha / Zeca Pagodinho / Jorge Aragão

Cada um de nós deve saber se impor
E até lutar em prol do bem-estar geral
Afastar da mente todo mal pensar
Saber se respeitar
Se unir pra se encontrar
Por isso, vim propor
Um mutirão de amor
Pra que as barreira se desfaçam na poeira
E seja o fim
O fim do mal pela raiz
Nascendo o bem que eu sempre quis
É o que convém pra gente ser feliz

Cantar sempre que for possível
Não ligar para os malvados
Perdoar os pecados
Saber que nem tudo é perdido
Se manter respeitado
Pra poder ser amado

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O poema da vida (Flor de Liz)



Ass.: Daniel Augusto dos Santos

Sou seu fã
Parabéns por tudo
Amiga, uma irmã
Parabéns pra você
Nessa data feliz
Que você tenha saúde
Muitos amores e tudo que você sempre quis

Ironia do destino ou destino marcado
Um dia a gente se encontrou
E desde aquele dia
Muita coisa mudou
Outras nem tanto
É você e eu
Dois meninos ainda brincando de ser feliz
Escrevendo novas histórias poetizadas
Poemas que você fez e que eu também fiz

O poema da vida
Tão bonita quanto uma rosa
Ou o coração de uma criança
Sem medo de ser vivida por essa criança
Que vos falo
Que vive intensamente cada momento
Cada segundo
Cada amor

O poema da vida
Que pra te presentear eu fiz
Usando a licença poética...
A vida tão linda quanto a flor de Liz

É... parabéns pra você
Nessa data muito feliz

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Uma homenagem para os ex-amantes... "Chegamos ao fim"


Arlindo Cruz - Chegamos Ao Fim


Olha pra dentro de nós
Nosso amor terminou num deserto
Você vem me condenar
Mas sabe que errou também.
Olha pra dentro de nós
No jardim já morreram as flores
Nossas fotos perderam as cores
Nossa cama está tão vazia
Chego a ter calafrio no corpo
E a tristeza invade o meu rosto
Quando eu lembro teu cheiro, teu gosto
E a farra que a gente fazia.
Onde foi nossa magia
Nosso mundo encantado
Foi sofrendo lado a lado
Que o amor se acabou...

Chegamos ao fim tá doendo sim
eu chego a perder a voz
só resta chorar e se lamentar
pelo que restou de nós

sábado, 24 de outubro de 2009

O céu é o limite


Indiscutível indispensável
Indigente, indigesto, irresponsável
E também responsável
Sou eu
Sem barreiras pra me parar
E o meu limite é o céu

Andando nas estrelas
Deitado na lua minguante
Lúcido, porém louco
Cavaleiro andante

Ah sim
Fui lá
Fui lá ver a Rainha do mar
Dona Iemanjá
Perguntei por que
Tantas sereias querem me pescar

Caí nos braços
Do Cristo Redentor
Ó meu senhor
Olhai por nós....pelo mundo inteiro
Eu vi lá, na no espaço sideral
Deuses e deusas
O bem e o mal
Vi ia nessa viagem
O doce amargo féu
Provei mamão,açúcar
E mel
Agora segura
Que eu quero ver
O meu limite é o céu

Ass.: Daniel Augusto dos Santos

Saudades da Guanabara


Eu sei
Que o meu peito é lona armada
Nostalgia não paga entrada
Circo vive é de ilusão (eu sei...)
Chorei
Com saudades da Guanabara
Refulgindo de estrelas claras
Longe dessa devastação (...e então)
Armei
Pic-nic na Mesa do Imperador
E na Vista Chinesa solucei de dor
Pelos crimes que rolam contra a liberdade
Reguei
O Salgueiro pra muda pegar outro alento
Plantei novos brotos no Engenho de Dentro
Pra alma não se atrofiar (Brasil)
Brasil, tua cara ainda é o Rio de Janeiro
Três por quatro da foto e o teu corpo inteiro
Precisa se regenerar
Eu sei
Que a cidade hoje está mudada
Santa Cruz, Zona Sul, Baixada
Vala negra no coração
Chorei
Com saudades da Guanabara
Da Lagoa de águas claras
Fui tomado de compaixão (...e então)
Passei
Pelas praias da Ilha do Governador
E subi São Conrado até o Redentor
Lá no morro Encantado eu pedi piedade
Plantei
Ramos de Laranjeiras foi meu juramento
No Flamengo, Catete, na Lapa e no Centro

Pois é pra gente respirar (Brasil)
Brasil
Tira as flechas do peito do meu Padroeiro
Que São Sebastião do Rio de Janeiro
Ainda pode se salvar

Ass.:Moaacyr Luz

Mel mamão e açucar


Ass.:Reinaldo

Ô mel....mamão com açúcar
Eu também quero encontrar
Um lugarzinho no céu..... (ô mel!)

Vida boa é a minha
E os carinhos da menina
Pra mim não existe mal
O bom o mundo me ensina

Ô mel....mamão com açúcar
Eu também quero encontrar
Um lugarzinho no céu..... (ô mel!)

Ouvindo, cantando as vezes
Sentindo uma sinfonia
Sem vaidade, sem tristeza
Esqueço a monotonia

Ô mel....mamão com açúcar
Eu também quero encontrar
Um lugarzinho no céu..... (ô mel!)

Verão luar e garoa
Inverno que coisa boa
Tenho lar mulher e filhos
Por que eu devo chorar

Ô mel....mamão com açúcar
Eu também quero encontrar
Um lugarzinho no céu..... (ô mel!)

Ao chegar ao fim da vida
Vou procurar não temer
Aqui eu fiz quase tudo
Na outra vou renascer..
Ô mel....mamão com açúcar
Eu também quero encontrar
Um lugarzinho no céu..... (ô mel!)

Tristeza e pé no chão


(Clara Nunes)

Dei um aperto de saudade no meu tamborim
Molhei o pano da cuíca com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza, pé no chão
Fiz o estandarte com as minhas lágrimas
Usei como destaque a tua falsidade
Do nosso desacerto fiz meu samba enredo
Do velho som da minha surda dividi meus versos
Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o último ensaio em qualquer esquina
Manchei o verde esperança da nossa bandeira
Marquei o dia do desfile para quarta-feira
Dei um aperto de saudade no meu tamborim
Molhei o pano da cuíca com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza, pé no chão
Fiz o estandarte com as minhas lágrimas
Usei como destaque a tua falsidade
Do nosso desacerto fiz meu samba enredo
Do velho som da minha surda dividi meus versos
Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o último ensaio em qualquer esquina
Manchei o verde esperança da nossa bandeira
Marquei o dia do desfile para quarta-feira

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Contrários


Só quem já provou a dor
Quem sofreu, se amargurou
Viu a cruz e a vida em tons reais

Quem no certo procurou
Mas no errado se perdeu
precisou saber recomeçar

Só quem já perdeu na vida sabe o que é ganhar
Porque encontrou na derrota o motivo para lutar

E assim viu no outono a primavera
Descobriu que é no conflito que a vida faz crescer

Que o verso tem reverso
Que o direito tem avesso
Que o de graça tem seu preço
Que a vida tem contrários
E a saudade é um lugar
Que só chega quem amou
E que o ódio é uma forma tão estranha de amar

Que o perto tem distâncias
E que esquerdo tem direito
Que a resposta tem pergunta
E o problema solução
E que o amor começa aqui
No contrário que há em mim
E a sombra só existe quando existe alguma luz.

Só quem soube duvidar
Pôde enfim acreditar
Viu sem ver e amou sem aprisionar

Quem no pouco se encontrou
Aprendeu multiplicar
Descobriu o dom de eternizar

Só quem perdoou na vida sabe o que é amar
Porque aprendeu que o amor só é amor
Se já provou alguma dor
E assim viu grandeza na miséria
Descobriu que é no limite
Que o amor pode nascer

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Histórias sem fim


Mudei
comigo trago novas experiencias
novas tendencias
musicas, poemas
e tudo que eu possa imaginar
ser humano, eu
anjo negro
querendo reinventar
quero reciclar

reciclar
moldar
e estruturar novas histórias poetizadas
novas historias contadas
histórias musicalizadas

nem sempre inovador
nem sempre o melhor
só quero mudar um pouco
mudar
nem que seja um pouquinho só

engolindo seco
respirando o azedo
um novo homem sim
tentando continuar
uma nova história sem fim

Ass: Daniel Augusto dos Santos

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Astronauta - Gabriel Pensador


Composição: Gabriel O Pensador/lulu Santos

Astronauta!
Tá sentindo falta da Terra?
Que falta
Que essa Terra te faz?
A gente aqui embaixo
Continua em guerra
Olhando aí prá lua
Implorando por paz
Então me diz:
Porque quê você quer voltar?
Você não tá feliz
Onde você está?
Observando
Tudo a distância
Vendo como a Terra
É pequenininha
Como é grande
A nossa ignorância
E como a nossa vida
É mesquinha
A gente aqui no bagaço
Morrendo de cansaço
De tanto lutar
Por algum espaço
E você
Com todo esse espaço na mão
Querendo voltar aqui pro chão?
Ah não, meu irmão!
Qual é a tua?
Que bicho te mordeu
Aí na lua?

Eu vou pro mundo da lua
Que é feito um motel
Aonde os deuses e deusas
Se abraçam e beijam no céu...

Ah não, meu irmão!
Qual é a tua?
Que bicho te mordeu
Aí na lua?
Fica por aí
Que é o melhor que cê faz
A vida por aqui
Tá difícil demais
Aqui no mundo
O negócio tá feio
Tá todo mundo feito
Cego em tiroteio
Olhando pro alto
Procurando a salvação
Ou pelo menos uma orientação
Você já tá perto de Deus
Astronauta!
Então me promete
Que pergunta prá ele
As respostas
De todas as perguntas
E me manda pela internet...

Eu vou pro mundo da lua
Que é feito um motel
Aonde os deuses e deusas
Se abraçam e beijam no céu...

É tanto progresso
Que eu pareço criança
Essa vida de internauta
Me cansa
Astronauta cê volta
E deixa dar uma volta na nave
Passa achave
Que eu tô de mudança
Seja bem-vindo, faça o favor
E toma conta do meu computador
Porque eu tô de mala pronta
Tô de partida
E a passagem é só de ida
Tô preparado prá decolagem
Vou seguir viagem
Vou me desconectar
Porque eu já tô de saco cheio
E não quero receber
Nenhum e-mail
Com notícia dessa merda
De lugar...

Eu vou pro mundo da lua
Que é feito um motel
Aonde os deuses e deusas
Se abraçam e beijam no céu...

Eu vou prá longe
Onde não exista gravidade
Prá me livrar do peso
Da responsabilidade
De viver nesse planeta
Doente
E ter que achar
A cura da cabeça
E do coração da gente
Chega de loucura
Chega de tortura
Talvez aí no espaço
Eu ache alguma criatura
Inteligente
Aqui tem muita gente
Mas eu só encontro solidão
Ódio, mentira, ambição
Estrela por aí
É o que não falta
Astronauta!
A Terra é um planeta
Em extinção...

Eu vou pro mundo da lua
Que é feito um motel
Aonde os deuses e deusas
Se abraçam e beijam no céu! (2x)

Até quando ? Gabriel o pensador


Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve
Você pode e você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu
Num quer dizer que você tenha que sofrer

Até quando você vai ficar usando rédea
Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai ficar usando rédea
Pobre, rico ou classe média?
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
Muda que o medo é um modo de fazer censura

(Refrão)
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?

(Repete refrão)

Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente
Seu filho sem escola, seu velho tá sem dente
Você tenta ser contente, não vê que é revoltante
Você tá sem emprego e sua filha tá gestante
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo
Você que é inocente foi preso em flagrante
É tudo flagrante
É tudo flagrante

(Refrão x2)

A polícia matou o estudante
Falou que era bandido, chamou de traficante
A justiça prendeu o pé-rapado
Soltou o deputado e absolveu os PM's de Vigário

(Refrão x2)

A polícia só existe pra manter você na lei
Lei do silêncio, lei do mais fraco:
Ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco

A programação existe pra manter você na frente
Na frente da TV, que é pra te entreter
Que pra você não ver que programado é você

Acordo num tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar
O cara me pede diploma, num tenho diploma, num pude estudar
E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado que eu saiba falar
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá

Consigo emprego, começo o emprego, me mato de tanto ralar
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar
Não peço arrego mas na hora que chego só fico no mesmo lugar
Brinquedo que o filho me pede num tenho dinheiro pra dar

Escola, esmola
Favela, cadeia
Sem terra, enterra
Sem renda, se renda. Não, não

(Refrão x2)

Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente

Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro

(Refrão)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Da cor da noite - raiz da liberdade


Ass.: Daniel A. dos Santos


Da cor da noite
Eu sou assim
Orgulho estampado no peito
Não tem jeito
É meu estilo minha cor
E minha religião
É o que eu prezo carrego
Sou nego neguinho negão

Acima da média
Acima da mídia
Não me importo com ibope
Represento a cultura negra
Nos versos da poesia
Da mais pura magia
Á realidade
“um sorriso negro
Traz felicidade
Negro sem emprego vive sem sossego
Negra é a raiz da liberdade”

Vim vi e venci
Preconceitos que encontrei
O negro drama da favela
O que tive que passar passei
Todos somos iguais
E viva a diferença
Desse jeito a gente curte mais e mais
Temos a cor da noite
Filhos de todo açoite
Filhos do candomblé
Do carnaval
Somo herança da memória
Negro é inspiração
É suor luta
É mais do que imaginação

A arte do saber



Requisito pra sobreviver
Saber que a vida é muito mais do que se espera
Saber esperar o momento certo
Pensando bem, o melhor de tudo é saber.
Vivenciando várias situações dramáticas
Ou nem tanto sigo meu rumo sem medo de ofender
A gramática

Saber que a dor da perda dói
Saber que os sábios da vida nos ensinam
E nos passam seu conhecimento nos passam seu saber
Para um dia assim depois de uma longa jornada... morrer
O amor dói também, dói quando se ama e quando se desama
Mas no fim de tudo
Deixa-se o saber de lado e tudo se resolve melhor
Na cama

Sabe-se que a vida é longa demais para se desperdiçar
Mas se todo mundo sabe disso
Qual é o porquê do matar?
Pode-se saber que uma amizade é infinita
Em longo prazo, porque se for a curto prazo não vale a pena
E porque tanta gente ainda duvida de amizades dos sexos opostos
Que seja serena
Que seja eterna enquanto dure
Que dure para sempre que o sempre seja eterno
Velho ditado, bem conhecido
Amado e odiado não sei porque
Mas os meus porquês acabaram e
É pouco meu saber
Só preciso praticar para passar tudo que falo ou escrevo
Para você

ass: Daniel Augusto dos Santos

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Da cor da noite: Nêgo


Subestimando
As águas correntes
E as correntes que prenderam meus ancestrais
Não me prendem jamais

Navio negreiro não
Navio de negros
Transporte de talento
Que atingiu o mundo inteiro

O tempo e suas surpresas
Apaguem as velas
E deixem apenas as luzes acesas
Mas direto como santo conversa
O sangue, o suor, a raça
Negra na cor mente e alma
E brindemos com uma taça
De amor e solidariedade

Com branco, índio, coisa e tal....
Orgulho nunca ferido
Mas renascido das cinzas
Negro fênix, negro luta.
Em prol do amor
O negro usa como arma
Uma linda flor
Somos da cor da noite
Filhos de todo açoite
Desde zumbi
Até aqui

Ass: Daniel Augusto dos Santos

Esperanduquê


Gabriel o Pensador

Eu nada posso esperar de uma raça que só tem filha da puta
Se espalha por todo lugar mas tem mais em Brasília
Escuta
No Brasil já teve guerrilha
Com armas
Com tudo
Mas hoje só temos um bando de cego surdo burro e mudo
Ninguém faz nada
Nem os governantes nem a massa dominada
O povo é ignorante e o governo é uma piada
E se você não é um ignorante
Muito bem
Então pelamordeDeus venha se expressar também
A voz do povo é a voz de Deus
Quem disse isso não fui eu
Mas eu acho que quem escreveu essa frase era ateu
Porque esse povo tá sem voz
O povo tá calado
Tá parado esperando Deus batendo palma pro diabo
E enquanto o diabo-rato-porco vai se perpetuando
O povo fica parado debaixo
De quatro
Bobolhando
Bobolhando
Se matando
Sem dinheiro
Esperando deitado de bruços
Esse é o povo brasileiro
Bobolhando
Boboescutando
Boboescutando
É você
Boboesperando
Boboesperando...
Esperando...
Esperanduquê?

domingo, 18 de outubro de 2009

Papel e caneta


(palavras unidas)
Ass.: Daniel A. dos Santos


Surto de memória
Contagem regressiva
O tempo e a história
História cansativa

Palavras que separadas são apenas
Mais palavras
Mas que juntas significam muito mais
Como um eu te amo
Adoro-te, meu amor.
Ou um “to com sono”

Juntando as coisas
Tudo parece mais fácil
Porque se duas cabeças pensam melhor que uma
Porque que com as palavras não pode ser “igual”?

Eu já chutei o português há muito tempo
Porém não o esqueci
Ainda sou um poeta alfabetizado
Mas adoro quebrar regras, e aí?

E aí que deu nisso
Uma grande roda gigante de palavras
Que assola seus olhos
Roda mundo, roda gigante.
Rodamoinho, roda pião.
O tempo passou num instante
E eu não vi não

Palavras repetidas
Palavras composta
Palavras...
Palavras unidas

O Reesto do mundo - urbanizando a vida


O Resto Do Mundo
Gabriel Pensador
Composição: Gabriel O Pensador

Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
O meu sonho é morar numa favela
Eu me chamo de excluido como alguém me chamou
Mas pode me chamar do que quiser seu dotô
Eu num tenho nome
Eu num tenho identidade
Eu num tenho nem certeza se eu sou gente de verdade
Eu num tenho nada
Mas gostaria de ter
Aproveita seu dotô e dá um trocado pra eu comer...
Eu gostaria de ter um pingo de orgulho
Mas isso é impossivel pra quem come o entulho
Misturado com os ratos e com as baratas
E com o papel higiênico usado
Nas latas de lixo
Eu vivo como um bicho ou pior que isso

Eu sou o resto
O resto do mundo
Eu sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou... Eu num sou ninguém

Eu tô com fome
Tenho que me alimentar
Eu posso num ter nome mas o estômago tá lá
Por isso eu tenho que ser cara-de-pau
Ou eu peço dinheiro ou fico aqui passando mal
Tenho que me rebaixar a esse ponto porque a necessidade é maiordo que a moral
Eu sou sujo eu sou feio eu sou anti-social
Eu num posso aparecer na foto do cartão postal
Porque pro rico e pro turista eu sou poluição
Sei que sou um brasileiro
Mas eu não sou cidadão
Eu não tenho dignidade ou um teto pra morar
E o meu banheiro é a rua
E sem papel pra me limpar
Honra?
Não tenho
Eu já nasci sem ela
E o meu sonho é morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
O meu sonho é morar numa favela
A minha vida é um pesadelo e eu não consigo acordar
E eu não tenho perspectivas de sair do lugar
A minha sina é suportar viver abaixo do chão
E ser um resto solitário esquecido na multidão

Eu sou o resto
O resto do mundo
Eu sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou o resto do mundo
Eu num sou ninguém
Eu num sou nada
Eu num sou gente
Eu sou o resto do mundo
u sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou o resto
Eu num sou ninguém

Frustração
É o resumo do meu ser
Eu sou filho da miséria e o meu castigo é viver
Eu vejo gente nascendo com a vida ganha e eu não tenho umachance
Deus! Me diga por quê?
Eu sei que a maioria do Brasil é pobre
Mas eu num chego a ser pobre eu sou podre!
Um fracassado
Mas não fui eu que fracassei
Porque eu num pude tentar
Então que culpa eu terei
Quando eu me revoltar quebrar queimar matar
Não tenho nada a perder
Meu dia vai chegar
Será que vai chagar?
Mas por enquanto

Eu sou o resto
O resto do mundo
Eu sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou o resto do mundo
Eu num sou ninguém
Eu num sou nada
Eu num sou gente
Eu sou o resto do mundo
u sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou o resto
Eu num sou ninguém

Eu num sou registrado
Eu num sou batizado
Eu num sou civilizado
Eu num sou filho do Senhor
Eu num sou computado
Eu num sou consultado
Eu num sou vacinado
Contribuinte eu num sou
Eu num sou comemorado
Eu num sou considerado
Eu num sou empregado
Eu num sou consumidor
Eu num sou amado
Eu num sou respeitado
Eu num sou perdoado
E também sou pecador
Eu num sou representado por ninguém
Eu num sou apresentado pra ninguém
Eu num sou convidado de ninguém
E eu num posso ser visitado por ninguém
Além da minha triste sobrevivência eu tento entender a razão daminha existência
Por quê que eu nasci?
Por quê tô aqui?
Um penetra no inferno sem lugar pra fugir
Vivo na solidão mas não tenho privacidade
E não conheço a sensação de ter um lar de verdade
Eu sei que eu não tenho ninguém pra dividir o barraco comigo
Mas eu queria morar numa favela amigo
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
O meu sonho é morar numa favela.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Um novo recomeço Adeus, obrigado e um abraço


Por Deus você sorriu
Por Deus você chorou
A luz que todo mundo viu
A pessoa que me emocionou

A amizade, seu carisma
Dizem que a felicidade a felicidade é um momento
Que num instante pode ser jogada
Ao vento
Será utopia ou realidade
Querer estar com alguém
Que se goste assim

A saudade aperta
Dança a dança no compasso
Da insegurança
Adeus, obrigado e um abraço

Descobri que há sempre um pretexto
Pra se desculpar de tudo
Mas para isso não tem o tal pretexto
O “tchau” me deixou mudo

Assim me refaço
Sou gente inocente...
Duro é o recomeço

"Daniel Augusto dos Santos"

O quarto



(Daniel Augusto dos Santos)

Ele, olha eu aqui
Tentando achar
Um novo jeito de fugir
Pro meu mundo
Só estou avisando para que
Com antecedência
Ninguém tome nenhuma providencia
De me impedir
De ficar pensando
Na vida, em quem amo
Nas pessoas que confio
E sobre o que nós somos

Dependentes um do outro
Até para pensar
Meu segredo, minha falha
Meu ultimo ato de amar
Sei lá talvez pra onde eu vá
Eu fique mais leve
Sem ter que carregar o peso da responsabilidade
De saber
Ou não, se é amor de verdade
De agir
Com livre e espontânea
Liberdade e sinceridade

Sem o medo de machucar ninguém
Sem a ânsia de quere fazer o mundo girar
Saber a hora agir rápido
E a hora de cadenciar
Eu vou pro meu mundo
Pro meu quarto secreto
Onde esse ser do mundo
Consegue sonhar
E repensar
Como deve ser a vida

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Esquadrão do samba


Meu pandeiro rebate no gol
E na defesa bate o tamborim
O reco-reco, o agogô, a frigideira
Entregando de primeira quem dizer
Passe pra mim
No meio campo vem a formação
Um cavaquinho e um bom violão
O surdo joga na frente de ropendor
O gaza de goleador o repenica a repica
Pela direita tocando com a cuíca
A torcida se agita pra ver o samba jogar

Gol, mas um gol esse time não pode perder.
A seleção do meu samba ninguém
Consegue vencer
Olha o Gol, mas um gol esse time não pode perder.
A seleção do meu samba ninguém
Consegue vencer

Meu pandeiro rebate no gol
E na defesa bate o tamborim
O reco-reco, o agogô, a frigideira
Entregando de primeira quem dizer
Passe pra mim
No meio campo vem a formação
Um cavaquinho e um bom violão
E pode vim a seleção do estrangeiro
Bem quente que o brasileiro
Já montou seu esquadrão
Sei que lá fora o meu samba não tem nome
Compete, mas passa fome, se gritar leva carão.
Em nossa área apareceu o rock roll
Ta por ai fazendo gol
Mas no bom samba não faz não

Gol, mas um gol esse time não pode perder.
A seleção do meu samba ninguém
Consegue vencer
Olha o Gol, mas um gol esse time não pode perder.
A seleção do meu samba ninguém
Consegue vencer

ass: Chico da Silva

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Quando os sonhos se realizam


(musa inspiradora)
Daniel A. Dos Santos

Eu continuo sonhando
E em busca da perfeição
Do amor sem falhas
Da mais pura paixão

O sonho se realizou
Eu já gritei pro mundo
Que achei meu amor
Perfeita, escultura, obra prima
É ela que brilha mais forte
Que qualquer estrela no céu
Meu mundo, meu domínio
Meu triunfo e minha paz
Meu vicio, minha fé
Meu desejo, meu céu
Minha mulher

A moça que me encantou
Que me faz ter belos sonhos
Ah sim aconteceu
O sonho se realizou
Falo, digo, repito
Encontrei meu amor

Minha musa inspiradora
Minha canção perfeita
Meu raio de luz que vem lá
Do horizonte
Minha bela fonte
De inspiração
Semideusa, um anjo
Adjetivos não cabem mais
Cabe a mim
Dizer-te assim
Te amo demais

É o sonho se realizou
Junto a isso
Aconteceu muita coisa
Pois é minha vida mudou

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Um Velho Malandro de Corpo Fechado


Arlindo Cruz

Olha o samba aí de novo
Servindo de rima pro bem do meu povo
Saindo das cinzas sem ter se queimado
É o velho malandro de corpo fechado

Olha o samba aí de novo
De peito aberto querendo passar
Mais forte que o tempo, quem sabe o infinito
E bem mais bonito pra gente contar (cantar)

O samba é retrato do meu ser,
uma pintura, é um quadro de Debret
Um arrastão de paz
é o meu coração que quando bate faz o reviver da multidão

por que meu samba é meu dengo, meu chamego
É meu sossego, é meu bem, meu bem querer
é tudo que eu quiser, o samba é meu lugar, é meu viver
Sambar

Pra alegria eu peço bis

Fundo de quintal

Não me fale de tristeza
Não não não
Não fique aí de bobeira
Não não não
Não me fale de canseira
Não não não
Aproveite cada momento bom

Não chore de barriga cheia
Não não não
Não reclame por besteira
Não não não
Siga em frente e não olhe para trás
o melhor da vida é você quem faz

Não me venha com problemas
Não não não
Não me crie mais dilemas
Não não não
Se quiser seguir comigo é assim
Aproveite que a vida é curta
E curta assim

Sorria!
Sorria tire a tristeza dessa cara
Celebre que o tempo não para
O bom da vida é ser feliz
E viva de bem com o seu coração
Pra baixo não fico não
Pra alegria eu peço bis

Pode sorrir!


Sorria tire a tristeza dessa cara
Celebre que o tempo não para
O bom da vida é ser feliz
e viva de bem com o seu coração
Pra baixo não fico não
Pra alegria eu peço bis

Não me fale de tristeza
Não não não
Não fique aí de bobeira
Não não não
Não me fale de canseira
Não não não

Aproveite cada momento bom
Não me venha com problemas
Não não não
Não me crie mais dilemas
Não não não
Se quiser seguir comigo é assim
Aproveite que a vida é curta
E curta assim

Sorria tire a tristeza dessa cara
Celebre que o tempo não para
O bom da vida é ser feliz
e viva de bem com o seu coração
Pra baixo não fico não
Pra alegria eu peço bis (2X)

Renascitempo VI A volta... por cima

Ass. :Daniel Augusto Dos Santos

Voltei
Simples assim, talvez
Eu estou de volta
E vim pra ficar dessa vez
Não pretendo abandonar ninguém
Nem deixar que as pessoas que amo
Sintam saudades
Pretendo ser um eu melhor
É verdade
Porém
Preciso que me dêem tempo
E dêem também tempo ao tempo
Porque o tempo passa rápido demais
E decisões infelizes
Doem mais do se imagina

Eu quero
Querer de novo abrir
Um novo leque de opções
Para eu poder resolver
Para eu poder poder
Para eu respirar antes de agir
Para que ninguém venha a sofrer

Eu sou só mais um
Voltando no tempo
Querendo refazer a história
Deixar pegadas pregadas
No coração e na memória
De quem gosta de mim
De quem eu tanto gosto
Serão bons dias de luta e de glória