quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Trovadores do Amanhã



Daniel A. dos Santos e Webster Silas

Eu vejo nesse mar de fantasia
Faço magia pra espantar a dor
Na noite sombria
Eu miro a lua e me visto de trovador
Tudo novo vida nova como deveria ser
Era tudo o que eu deveria saber
Algo que me fizesse crescer
Mas tudo não passou de uma ilusão do anoitecer

O ano começou mas estou aqui nesta mesma situação
Vivendo e revivendo essa triste ilusão
Tudo começou com uma nova explosão
Que destruiu definitivamente resquícios de amor do meu coração

Explodiu
Ah me enganou...
A fantasia caiu
A flecha lançada perfurou
Doeu demais o tombo
Pra me reerguer foi mais um sacrifício
Artifício, artimanha
E os fogos acabaram
O dia não se manifesta nem se assanha

A festa acabou
Um dos maiores espetáculos
Já foi
Recomeçar
É a palavra chave...
Chave que pode abrir muitas portas
E quem sabe
O coração despedaçado
Volte a pulsar forte

Sai “de retro” vai assombração
Volta pra ilusão do além
Nas frases fortes do meu verso
Esse bicho “perverso”
Não pega mais ninguém

Da minha oração
Vai de encontro ao seu coração
Faz minha alegria
É mais que amor é devoção
Porque a tristeza esse ano
Não me pega mais não

A reverência aos escritores - Alquimistas das letras


Por: Daniel Augusto dos Santos

Lendas mitos e magia
Histórias que encantam
Uma frase uma prosa uma poesia
As palavras marcam ficam estampadas
Encantadas ou não
Em versos de alegria ou depressão
A primeira parte da reverência
Começará então

Em cenas peças viajei
Vi artistas atrizes, atores
Se renderem a magia
Os verdadeiros alquimistas; os escritores
Que fazem escrituras serem seculares
Milenares...
Desperta a imaginação
Aguça a curiosidade
Conduz cada ação

“Decifra-me ou devoro-te”
A arte que toma forma
Segue nas asas da imaginação
Consagrando a criação
As letras vão se “movendo”
Descrevendo cada transformação

Criadores do impossível
E fazem ficar nítido
Visível
A alquimia é o dom de transformar
Criando sonhos e recriando a fantasia
A mágica faz alegrar
Rir e chorar

Os “magos” nem sempre são visíveis
Alguns pouco conhecido são
Mas o sorriso de quem os lê
Ou ouve suas declamações canções
É o paraíso
Uma recompensa pra quem tanto “arquiteta”
Fabulas, contos, histórias sem fim
Aos alquimistas das letras
A minha saudação
E o muito obrigado por serem assim