segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Compromisso com a vida


É voltei
E sabe-se lá quando volto
Quando volto a sumir
Sabe-se lá quanto tempo
O tempo me dará
E quanto tempo ficarei por aqui

O mundo é uma roda viva
Uma imensa roda de sonhos
E qualquer razão não explica
O que é como será
A vida

E o tempo que dei
Pros sonhos que já vivi
As promessas que fiz a mim mesmo
Para isso que eu fui refletir
Eu fui pra longe
Resolvi me desconectar
Talvez á força, pouco importa
Eu só sei que voltei para o mesmo lugar

Não adianta o meu pior medo
Não me amedronta mais
Os meus sentidos de fraqueza
Já não são mais fatais
Ainda machucam
E daí?
Voltei
Votei a repetir

E as minhas falhas
E minha burrice
Continuam estampadas
Nas paredes do meu quarto
Olhando-me agora de forma diferente
Para eles eu sou mais inteligente
Para mim
ainda sou gente inocente


Ass.: Daniel Augusto dos Santos

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sob a sombra do luar


Ao luar
Sopra uma inspiração
O amanhã como será?
E a vida é uma grande ilusão?
Lua me responde essas perguntas
Por favor não esquece
E se puder
Manda-me as respostas pela internet

O tom maior
A madrugada se aproxima
E a lua continua

Observando tudo e todos
Lua cheia vai brilhar...

Lua de Ogum...
Não deixe em momento algum
Meus olhos na escuridão
Clareia minha mente
Minha alma
Clareia meu coração

Clareia também meus tons musicais
Ou será que a lua
De São Jorge não é mais
Ma ajuda lua...
Clareia meus acordes musicais
Vai brilhar
Meus versos meu bem querer
Soberana da noite
Desfilando seu poder


Ass.: Daniel Augusto dos Santos

terça-feira, 10 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Vai Passar



Chico Buarque


Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais

Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar)
Palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear

Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar

Vide Gal


(Carlinhos Brown)


Rio, rio, rio
Rio pra não chorar
Pra quem não sabe sou rio
A cantar

Sou do Flamengo
Sou ali em Botafogo
Sou da casquinha do ovo
E Essas flores
Na Rocinha vou plantar
Quem olhar minha barraca
No morro de Santa Marta
Quer morar

Rio, rio, rio
Rio pra não chorar
Pra quem não sabe sou rio
A cantar

Se tenho fome
Como logo o Pão de Açúcar
Urro no morro da Urca
Se quero abraço
Tenho o Cristo pra abraçar
Tamborim pra ti tarol
Escolados pelo sol
Rio e morro de amar

Rio, rio, rio
Rio pra não chorar
Pra quem não sabe sou rio
A cantar
Vide Gal

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Instinto coletivo


Quadras e quadras e quadras e quadras cirandas, cirandas, cirandas "b boys" e capoeiristas
Velhos sonhos, novos nomes, velhos sonhos, novos nomes na avenida
O folclore é hardcore, e ataca o nosso momento
Abre a roda quem tá fora e quem tá dentro participa,
O folclore é hardcore, instiga alegria
Em respeito do homem ao tambor,
Do rítmo que domina com louvor
Do fato de estarmos juntos sem pavor,
Pois o instinto é coletivo meu senhor.

Ééééé...
Eu represento o instinto coletivo
Eu represento o instinto coletivo
Eu represento o instinto coletivo
Eu represento o instinto coletivo
Eu represento o instinto coletivo
Eu represento o instinto coletivo


É domingo e só temos uma opção
As caixas são grandes
O som tem que ser alto
Pra tocar a multidão
Essa dança não faz seleção
Pro homem do samba, o homem do funk, o homem do branga
Baile da Furacão, Fulia de Reis
Kuarup o Boi Mamão
Nossa identidade é nosso lar
E dentro de uma área de exclusão
Comandante Marcos, Afrika, Bambaata, padre Cícero e Lampião
Contra a mente de exclusão, sempre souberam
Que o instinto é coletivo meu irmão

Ééééé...
Eu represento o instinto coletivo
Eu represento o instinto coletivo
Eu represento o instinto coletivo
Eu represento o instinto coletivo
Eu represento o instinto coletivo
Eu represento o instinto coletivo
Eu represento o instinto coletivo
Eu represento o instinto coletivo
tivo, tivo, tivo, tivo,

O Rappa from Brasil
Third world posse on the Rio
O Rappa from Brasil
Essa dança não faz seleção
Para o homem do samba, para o homem do funk, para o homem do bangra
Baile da furacão, folia de reis Kuarup e o boi Mamão
Nossa identidade é nosso lar
Dentro dessa área, dessa área de exclusão
Comandante Marcos Afrika Bambaata Padre Cícero e Lampião
Contra a mente de exclusão, sempre souberam
Que o instinto é coletivo meu irmão
When you see my passaport number
You don't see my culture
You don't see me


Ass.: O RAPPA

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sorria!


O tempo passa, mas as lembranças ficarão.
Tempos que nunca mais voltaram
O mundo gira rápido demais
Queria eu ter uma máquina do tempo
Pra aproveitar um pouco mais

Brilhante idéia que revoluciona
Abrem novos ares, novos tempos.
Novos templos
Saídos do nada, somos estrelas em ascensão.
Queimando neurônios pra escrever esse texto
Tem nada não

Passado já era
E o futuro virá
Bom... Como dizia o poeta
Se eu for falar do passado meu tempo não dá

Então alegria
Porque eu desprezo a dor
Faço dos problemas solução
Nunca digo não
Então eu só sofro de alegria
E pra todos que lêem isso uma última mensagem
Sorria!

ass: Daniel A. dos Santos

domingo, 8 de novembro de 2009

Eu sou o Amor



Ass.: Daniel A. dos Santos


Sou aquele que você odeia amar
Nesse instante
Sou ouro bruto diamante
Sou o perfeito demais pra errar
E errado demais pra saber
Sou folha seca caindo no ar
Eu sou o meu coração em você

Eu sou falho
Mas funciono bem demais
Eu sou constante
Eu sou coração-rapaz
Que acha um motivo para amar a todo instante

Enfim sou eu
O bendito coração
Sou o que pulsa mais forte
Sou feito de emoção
Sou puro, sou anjo
E um demônio qualquer
Sou seu, nosso
Sou seu cigarro
Seu vício, seu café

Desamor, amor
Sou uma pétala de rosa
Sou a mais pura flor
Sou encanto e magia
Repetindo, eu sou o amor

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Identidade


Identidade

Composição: Jorge Aragão


Elevador é quase um templo
Exemplo pra minar teu sono
Sai desse compromisso
Não vai no de serviço
Se o social tem dono, não vai...

Quem cede a vez não quer vitória
Somos herança da memória
Temos a cor da noite
Filhos de todo açoite
Fato real de nossa história

(2x)
Se o preto de alma branca pra você
É o exemplo da dignidade
Não nos ajuda, só nos faz sofrer
Nem resgata nossa identidade

Elevador é quase um templo
Exemplo pra minar teu sono
Sai desse compromisso
Não vai no de serviço
Se o social tem dono, não vai...

Quem cede a vez não quer vitória
Somos herança da memória
Temos a cor da noite
Filhos de todo açoite
Fato real de nossa história

(2x)
Se o preto de alma branca pra você
É o exemplo da dignidade
Não nos ajuda, só nos faz sofrer
Nem resgata nossa identidade

Elevador é quase um templo
Exemplo pra minar teu sono
Sai desse compromisso
Não vai no de serviço
Se o social tem dono, não vai...

Quem cede a vez não quer vitória
Somos herança da memória
Temos a cor da noite
Filhos de todo açoite
Fato real de nossa história

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Luzes da cidade



Ass. : Daniel A. dos Santos

Uma luz no fim do túnel
E um sinal de alerta a piscar
Um anjo belo ou bela...
E uma sereia do mar
Já não se fala mais das flores
As luzes voltaram a brilhar

Trazendo junto de si
Sorrisos, e a alegria toma conta
O desespero passou
Mas a incerteza virou certeza
E o pranto o vento levou
Ironia do destino
Uma roda gigante
Que parou
E me deixou lá no topo
Vendo as luzes que...
Guiam-me
Brilharem de novo

Provas vivas de que
Nem tudo que reluz é ouro
O que brilha mais foste é a luz
Da amizade
O meu tesouro

4 da manhã
Largado lá
Vou escrever um pouco
A idéia vai chegar