segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Da cor da noite: Nêgo
Subestimando
As águas correntes
E as correntes que prenderam meus ancestrais
Não me prendem jamais
Navio negreiro não
Navio de negros
Transporte de talento
Que atingiu o mundo inteiro
O tempo e suas surpresas
Apaguem as velas
E deixem apenas as luzes acesas
Mas direto como santo conversa
O sangue, o suor, a raça
Negra na cor mente e alma
E brindemos com uma taça
De amor e solidariedade
Com branco, índio, coisa e tal....
Orgulho nunca ferido
Mas renascido das cinzas
Negro fênix, negro luta.
Em prol do amor
O negro usa como arma
Uma linda flor
Somos da cor da noite
Filhos de todo açoite
Desde zumbi
Até aqui
Ass: Daniel Augusto dos Santos
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